União Européia Veta Cosméticos Testados em Animais

União Européia Declara Fim da Comercialização de Cosméticos Testados em Animais

Hoje é sem dúvida um dos dias mais felizes e esperados da minha vida. Hoje é um marco histórico, uma grande vitória para os animais. A Europa é a maior consumidora de cosméticos do mundo, proibir a comercialização de cosméticos testados em animais obrigará empresas que testam em animais a adotarem outros métodos. Esse é um passo, de muitos que ainda precisam ser dados. Porém beneficiará veganos de outras partes do mundo também. Para vender cosméticos na Europa, a empresa não poderá testar seus produtos em animais em nenhum lugar do mundo. Se uma multinacional deixa de testar em animais para comercializá-los no mercado europeu, seus produtos vendidos no Brasil, por exemplo, também serão livres de crueldade. Eu ainda prefiro comprar de empresas que não foram obrigadas por lei a pararem com os testes, prefiro as que não testam por motivos éticos e não econômicos. Mas obrigadas ou não, o que realmente importa é o bem estar dos animais.
 O comissário europeu responsável pela Política da Saúde e dos Consumidores, Tonio Borg, declarou: "A entrada em vigor hoje da proibição total de comercialização constitui um sinal importante do valor que a Europa atribui ao bem-estar dos animais. A Comissão está empenhada em continuar a apoiar o desenvolvimento de métodos alternativos e a dialogar com os países terceiros para que sigam a nossa abordagem europeia. Trata-se de uma grande oportunidade para a Europa de dar um exemplo de inovação responsável no domínio dos cosméticos, sem que tal afete a segurança dos consumidores." Segundo informação divulgada pela Comissão Europeia, foram «avaliados cuidadosamente os impactos da proibição de comercialização e considera que existem razões imperiosas para a sua implementação, o que está em consonância com as convicções de muitos cidadãos europeus, isto é, que o desenvolvimento de cosméticos não justifica os ensaios em animais». As tentativas para encontrar métodos alternativos prosseguirão, uma vez que a substituição integral dos ensaios em animais por métodos alternativos ainda não é possível, refere a CE. A comunicação hoje publicada constitui o contributo da Comissão para a investigação de métodos alternativos e o reconhecimento de que esses esforços devem prosseguir. A Comissão disponibilizou cerca de 238 milhões de euros entre 2007 e 2011 para esse tipo de investigação. A indústria dos cosméticos também contribuiu, por exemplo, através do cofinanciamento da iniciativa SEURAT, uma iniciativa no domínio da investigação, com 25 milhões de euros. Para mais informações acesse: http://ec.europa.eu/consumers/sectors/cosmetics/animal-testing/index_en.htm