terça-feira, 6 de novembro de 2012

História de uma Gata

Luna





Essa é uma história verídica e um cala boca à todos os que afirmam que gatos são interesseiros, que só querem comida e que não são carinhosos.
Antes de me mudar, uma gatinha da vizinha se deitava todos os dias, no relógio de luz da casa da minha sogra. Eu e meu marido, os dois loucos por bichos, tentamos fazer carinho nela. Ela queria, mas tinha medo, chegava perto, depois corria. Insistimos, ficamos conversando com ela, com voz doce, sem fazer movimentos bruscos. Aos poucos ela foi se rendendo, deixava fazermos carinho, corria, mas depois voltava de mansinho. A cada dia que passava, ela confiava e se aproximava mais. Quando me mudei, ela passou a frequentar nossa casa, vindo nos visitar pelo menos 3 vezes ao dia, inclusive durante toda a gravidez e quando estava com seu filhotes recém-nascidos. Nós nunca havíamos dado a ela, sequer um golinho de água e ela vinha sempre nos visitar. Como ela passava muito tempo aqui em casa, passei a dar somente água. Apenas quando ela engravidou, passei a dar comida, já que ela ficava muitas horas aqui em casa e eu tinha medo que os filhotes nascessem fraquinhos. Nós não tínhamos ração e eu não queria comprar, já que no Brasil não existe ração vegana para gatos e a ração Amì, que é importada, é muito cara. Tive a ideia de dar proteína de soja texturizada sem hidratar, daquela pequenininha. Ela adora "carne de soja" e come todos os dias aqui em casa. Eu não recomendo ninguém a alimentar nenhum animal somente com PTS, mas a Luna tem a casinha dela, com ração à vontade, então não tem problema.
A Luna é tão fofa e apegada à nós, que quando pariu ela veio nos chamar para conhecer as filhotinhas. Ficou miando sem parar, ofereci água e comida e ela não quis. Quando cheguei perto dela, ela continuou miando e foi em direção à porta, abri a porta e ela saiu, fui atrás dela, quando eu parava de andar, ela olhava para trás e miava. Só parou de miar quando chegamos na casa dela.
Ela sempre foi uma gatinha super doce, carinhosa e vem aqui em casa, desde quando a gente não dava sequer água à ela.


Essa criaturinha fofa é a Sininho, filhinha da Luna. A gente espera que ela também venha nos visitar quando crescer um pouquinho.


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